TARDE EM PARATY - Edite Rocha Capelo (Epímone)

Serena tarde de agosto
Debaixo do céu azul, todo azul
quer engolir meus pés
Sento-me num barco da praia
Vejo vários tons de azuis, azuis,
Vindos do mar azul!
Cuidadosamente retiro
Meu novo tênis azul
Caminho nas areias grossas
sinto o aroma do mar!
Aprecio as ondas calmas
Ondulando nos seus azuis, azuis
E elas vêm se chegando
cada vez mais perto de mim!

Ensopada, a areia gossa,
Vertiginosamente,
Quer engolir meus pés
Pintadas com os azuis, azuis,
Me agarra não quer que eu vá!
Sorrio gentil prá elas
Brinco com seus azuis tão lindos
Mas já é hora da ida!
Despeço-me de Paraty
Linda cidade histórica
Ainda  voltarei aqui 
E de novo irei brincar
com teus vários tons
Que brilham azuis, azuis!
  
Edite Rocha Capelo
  •  esse poema usa a figura de linguagem EPÍMONE
que consiste na repetição de uma palavra, com pequenas diferenças morfológicas  ou de contexto, no caso deste poema a autora usa a palavra azuis . - por cláudia brino (projeto Trajes Poéticos)

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