para Cris Dakinis
Além dos portões, o paraíso
parecia
uma aquarela, rara pintura em
tecido de seda.
Paisagem à espera do perdão
para receber de volta aqueles
que conseguem usar uma linguagem
articulada.
Além dos portões, caminharam de
mãos dadas,
o filho e a filha da gênese.
Eram apenas uma cor desbotada
a esculpir no ventre do universo
seus novos nomes.
Eram cor branca no sorriso da
pedra,
eram verdes no mofo do
gorgonzola,
eram prata na cor da medalha
pendurada
no pescoço dos perdedores e dos
vencedores
Além dos portões do paraíso
ninguém seria nada.
do livro fotopoesia Momentos
Meu Deus!
ResponderExcluirAdorei o poema, Claudia querida.
E olha que li o teu livro Momentos, mas foi antes, bem antes que eu pudesse compreender tais portões.
Obrigada por dedicar o teu belo poema do lindo livro "Momentos "para mim... Vou buscar a imagem lá...
Obrigada e parabéns! Emocionante, lindo poema...
Esse poema tocou-me bastante por me lembrar a partida de emu pai. Novamente agradeço, amiga querida :)
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