PARA CIDA E ARNOLDO
“E por amor de ti, em
guerra o tempo enfrento.
Quanto ele em ti
suprime, é quanto te acrescento.”
(Shakespeare)
Aqui não estás (mas
“sinto” a tua presença imanente).
Não vi o primeiro
dente, os cabelos aparecendo
mas estás aqui, no
lado esquerdo do peito
teu sorriso inunda a
casa
sempre restará a
memória,
e parece tão pouco
não esqueço do teu
sorriso,
da tua imensa ternura
apenas um ser – e
sempre um ser
Colho uma pitanga no
meio destes verdes – percebo que esse amor
vai à eternidade, e
no exato momento desta escrita, alguns
pássaros estão
cantando.
Ou é muito tarde –
sempre
Amo-te menino – nada
deterá esse amor.
Nele não existe
oblívio – estaremos juntos: para sempre.
(Brasília, fevereiro de 2014)
EMANUEL MEDEIROS VIEIRA
Que formosura de composição em versos, só podiam ser de Emanuel Medeiros....
ResponderExcluirBela homenagem, imagens escolhidas no seio da poesia recheada de saudade.
Lindos poema, parabéns!
Cris