Tic-tac Tic-tac... Fazem os ponteiros do relógio de ponto!
Levanta seus pinos sentindo que não há mais tempo;
Procura desviar do assunto,
Embora ainda esteja atento, mas sonolento,
Perde-se e de fluido de bateria se besunta!
Escorrega e de tudo se afasta ou tenta,
Mas é aí que se pergunta:
- Pra que tanta tormenta
Se, no fim das contas, o tempo é absoluto?
Portanto, não parem no segundo,
Nem corram do minuto,
Apenas cheguem na hora do mundo:
- Meus ponteiros de relógio diminutos!
Mas, peço-lhes já sem assunto:
- Por favor, despertem! Seus vagabundos!
Aycrám -(Márcia Pontes)
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