Quando os anjos visitaram a nascente...
Nada era maçã,
mas semente.
As tempestades
inevitáveis
espelhavam vida
dividida em filhotes de lagoa
e refletiam o aroma lilás.
Quando o continente vestiu águas ao topo...
A rosa descoberta,
o príncipe distraído,
o carneiro livre e
a ruína desenhada – A Torre!
Estilhaços colorindo vermelhos.
Quando os anjos acenaram
com um caminho róseo...
Um cruzeiro percorria os astros
apagados pelo alvorecer.
Flores exóticas brotavam da
antiga casa,
chovia, ouvia-se um cravo, tudo era poesia,
mas um cacto florescia...
E o alvorecer fez-se plena companhia.
Dakinis, Cris - poema do livro Adágio Ensolarado - Ed. Costelas Felinas
os dois primeiros versos deste poema já marcam, ou seja, já prendem.
ResponderExcluirdepois vemos um desenrolar de atitudes coloridas expandindo o universo de seu próprio ato.
Muito bom este poema... e a foto pôxa vida..tem tudo a ver com esse cenário poético..
Bela foto - bela poesia.
Carlos Fonseca Júnior
Profundo. A poesia tem o poder de nos mostrar o que há além dos nossos olhos.
ResponderExcluirObrigado por compartilhar minha foto.
Marcelo Luiz de Freitas
http://marceloluizdefreitas.wordpress.com/
Boa tarde, Carlos Fonseca Júnior!
ResponderExcluirMuito obrigada pela leitura, pelo comentário atencioso e apreço :)
Grande abraço e muita paz!
Cris