CinePoesia
da literatura para o cinema e de volta às letras em formato de poesia
poemas escritos baseados no filme Uns Braços
A sutileza de gestos compassados
Noite e dia acariciando sonhos.
No frescor de uma tez aveludada
Um convite sutil para o beijo.
Nos cuidados do afeto cotidiano
O consolo dos incompreendidos.
Pouco a pouco a inocência pueril
Mergulha no oceano da sedução.
Aonde anseios não satisfeitos
São guardados pelo tempo,
No livro da Vida....
Noite e dia acariciando sonhos.
No frescor de uma tez aveludada
Um convite sutil para o beijo.
Nos cuidados do afeto cotidiano
O consolo dos incompreendidos.
Pouco a pouco a inocência pueril
Mergulha no oceano da sedução.
Aonde anseios não satisfeitos
São guardados pelo tempo,
No livro da Vida....
poema de Clara Sznifer
INÁCIO E SEVERINA
Vislumbrando sua imagem na janela
descobriu o olhar meigo da menina;
nasceu, então, o seu amor por ela,
tão bela e doce, a doce Severina.
Veio o sonho, impossível devaneio:
a loucura velada de um só beijo;
o sonho se desfez, ela é do alheio,
não tem ele o direito a esse desejo.
O corpo, hoje doído e a alma cansada
repousavam no leito tão soturno;
devagar chegou ela tão calada
no quarto desse silêncio noturno.
Calmamente, ela entrara sem bater,
recostou-se e a face dele ela tocou
e Inácio, no seu sono, sem saber
ganhou o beijo que sempre sonhou.
poema de Deise Domingues Giannini
Uns Braços
Com seu sorriso gentil
Sorrateiro foi chegando
Foi entrando em minha vida
Consertou a persiana
Que estava emperrada,
Na janela da minha alma.
Como o sol aquece as flores
Aqueceu o meu coração.
Com o poder transformador
Uniu os fios da tomada
Que estavam em circuito
Consertou a resistência
Que me fazia prisioneira
De situações dolorosas
Devolveu o meu sorriso
Iluminou a minha face
A sua voz é macia
Como a cor da primavera
Em teus braços me aconchego
Na linguagem do amor.
poema de Edite Capelo
Uns Braços
Com seu sorriso gentil
Sorrateiro foi chegando
Foi entrando em minha vida
Consertou a persiana
Que estava emperrada,
Na janela da minha alma.
Como o sol aquece as flores
Aqueceu o meu coração.
Com o poder transformador
Uniu os fios da tomada
Que estavam em circuito
Consertou a resistência
Que me fazia prisioneira
De situações dolorosas
Devolveu o meu sorriso
Iluminou a minha face
A sua voz é macia
Como a cor da primavera
Em teus braços me aconchego
Na linguagem do amor.
poema de Edite Capelo
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