Segue qual folha seca pelo vento
Sem rumo ou meta, pensa no agora
Galga desníveis pelo mundo afora
Vive ilusão e arroubos do momento
Drummond versou José no sofrimento
E o tolo? Esse finge que lhe aflora
Um fardo nobre, o lúgubre lamento
E a fantasia de quem também chora
Mas a verdade é que o mundo real
Não presenteia o tolo em pantomima
E descortina a farsa teatral...
Desentendendo o que o mundo ensina
O seu trajeto faz-se todo igual
E a sua roda gira a mesma sina...
Cris Dakinis
interessante...
ResponderExcluirmuito
Adalberto
Excelente poema, faz-nos pensar, nostálgico também.
ResponderExcluirMuito obrigada pela leitura, cara poeta Hilda :)
ResponderExcluirbelíssimo soneto,gostei muito da maneira como conduziu os versos e ritmo... o poema me prendeu na leitura e na sonoridade dos versos... Parabéns...
ResponderExcluirBelo soneto... A leitura fluiu muito bem, versos cadenciados me prenderam a atenção... Parabéns...
ResponderExcluirMuito obrigada pela leitura e pelo gentil comentário, Marco Aurélio! Este soneto foi vencedor do Concurso Foed Castro Chamma em Irati/SC no ano passado. Meu livro de sonetos, que inclui "Elipse" será lançado agora em setembro de 2013 pela Ed. Costelas Felinas. Visite-nos novamente e também conheça o meu blog www.crisdakinis.com
ResponderExcluirUm grande abraço! :)